Dica Goumet - Vinhos e Companhia
Antes de mais, peço desculpa pelo atraso com que envio esta opinião.
Gostava de falar, desta vez, do restaurante Coelho da Rocha, em Campo de Ourique (Lisboa), na rua com o mesmo nome.
Casa com mais de 1 década e propriedade de um antigo empregado do Gambrinus (restaurante também lisboeta, muito famoso e que faz jus à sua fama), conta com uma ementa típicamente portuguesa e da qual vou destacar 2 escolhas.
O restaurante em si não é muito grande, e está dividido em 2 àreas:
1ª à entrada, na zona de bar (agradável enquanto se espera uma mesa vaga, daí recomendar que se possível, marquem mesa) e para mim, a zona onde mais gosto de ficar, pois é mais fresca!
2ª mais para o fundo, escura, fazendo lembrar uma sala antiga, mas não menos agradável que a entrada. Apenas mais quente. O mesmo acontece na ligação entre estas 2.
Cheguei por volta das 13:30 para almoçar, e tive de esperar por mesa ao balcão do bar onde me deliciei com um pratinho de presunto panta negra (sempre bom) e uma lambreta fresquinha.
Aproveitei e fui pedindo uma dose de gambas al ajillo (8€) que chegaram à mesa 5 minutos depois de me ter sentado e após 3 ou 4 torradas de pão saloio muito fininhas e que serviram de óptimo acompanhamento às gambas e ao azeite. Ambas estavam sem dúvida, perfeitas! Fritas por fora, mais moles por dentro e deixavam-se comer maravilhosamente.
Como prato principal, pedimos (é verdade, antes que se assustem, éramos 3!)
1 – Costoletas de borrego fritas acompanhadas de batata frita e arroz branco (10€) que se apresentaram no ponto, e da qual destaco fundamentalmente a qualidade da carne.
2 – Rins “ao Madeira” também com arroz branco, muito solto e saboroso. No entanto, faltava sal e não se notava de maneira alguma o sabor do vinho da Madeira.
Acompanhámos este repasto com Marquês de Borba tinto 2004 (14€) o qual combinou na perfeição com os rins (talvez devido à ausência de vinho da Madeira pois se se notasse, suponho que ficasse confuso) e com as costoletas, mas mostrando-se pouco “amigo” das gambas (sem dúvida que a cerveja aqui teve o papel principal). É um vinho ainda novo mas já está bom para consumir.
Agarrando na idéia que me foi dada da última vez de classificar cada restaurante, o Coelho da Rocha fica com 16 pontos por esta refeição (Escala de 0 a 20), pela falha nos rins e pelo calor constante na sala, mesmo com a existência de um ar condicionado. Qualidade de serviço impecável, e menú extenso, bem como uma carta de vinhos recheada.
Gostava ainda de vos indicar este livro: Guia Tascas de Portugal de Mafalda César Machado numa edição da Inapa em colaboração com a Brisa. É uma iniciativa fantástica e pode servir de ferramenta a todos os comensais. Eu vou utilizá-lo, e ainda vão ver aqui opiniões minhas sobre algumas das tascas apresentadas. Era engraçado começarem também vocês a deixar as vossas opiniões para podermos todos partilhar.
Até à próxima!
Fracisco de Sousa Coutinho
Gostava de falar, desta vez, do restaurante Coelho da Rocha, em Campo de Ourique (Lisboa), na rua com o mesmo nome.
Casa com mais de 1 década e propriedade de um antigo empregado do Gambrinus (restaurante também lisboeta, muito famoso e que faz jus à sua fama), conta com uma ementa típicamente portuguesa e da qual vou destacar 2 escolhas.
O restaurante em si não é muito grande, e está dividido em 2 àreas:
1ª à entrada, na zona de bar (agradável enquanto se espera uma mesa vaga, daí recomendar que se possível, marquem mesa) e para mim, a zona onde mais gosto de ficar, pois é mais fresca!
2ª mais para o fundo, escura, fazendo lembrar uma sala antiga, mas não menos agradável que a entrada. Apenas mais quente. O mesmo acontece na ligação entre estas 2.
Cheguei por volta das 13:30 para almoçar, e tive de esperar por mesa ao balcão do bar onde me deliciei com um pratinho de presunto panta negra (sempre bom) e uma lambreta fresquinha.
Aproveitei e fui pedindo uma dose de gambas al ajillo (8€) que chegaram à mesa 5 minutos depois de me ter sentado e após 3 ou 4 torradas de pão saloio muito fininhas e que serviram de óptimo acompanhamento às gambas e ao azeite. Ambas estavam sem dúvida, perfeitas! Fritas por fora, mais moles por dentro e deixavam-se comer maravilhosamente.
Como prato principal, pedimos (é verdade, antes que se assustem, éramos 3!)
1 – Costoletas de borrego fritas acompanhadas de batata frita e arroz branco (10€) que se apresentaram no ponto, e da qual destaco fundamentalmente a qualidade da carne.
2 – Rins “ao Madeira” também com arroz branco, muito solto e saboroso. No entanto, faltava sal e não se notava de maneira alguma o sabor do vinho da Madeira.
Acompanhámos este repasto com Marquês de Borba tinto 2004 (14€) o qual combinou na perfeição com os rins (talvez devido à ausência de vinho da Madeira pois se se notasse, suponho que ficasse confuso) e com as costoletas, mas mostrando-se pouco “amigo” das gambas (sem dúvida que a cerveja aqui teve o papel principal). É um vinho ainda novo mas já está bom para consumir.
Agarrando na idéia que me foi dada da última vez de classificar cada restaurante, o Coelho da Rocha fica com 16 pontos por esta refeição (Escala de 0 a 20), pela falha nos rins e pelo calor constante na sala, mesmo com a existência de um ar condicionado. Qualidade de serviço impecável, e menú extenso, bem como uma carta de vinhos recheada.
Gostava ainda de vos indicar este livro: Guia Tascas de Portugal de Mafalda César Machado numa edição da Inapa em colaboração com a Brisa. É uma iniciativa fantástica e pode servir de ferramenta a todos os comensais. Eu vou utilizá-lo, e ainda vão ver aqui opiniões minhas sobre algumas das tascas apresentadas. Era engraçado começarem também vocês a deixar as vossas opiniões para podermos todos partilhar.
Até à próxima!
Fracisco de Sousa Coutinho
1 Comments:
sem dúvida! Já ouvi dizer que é fenomenal! O arroz de coelho é fantástico. Tenho que lá voltar mais vezes para uma degustação.
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