Mundo Automóvel - "Interesse pela Fórmula 1"
Doze anos passaram sobre a trágica morte de Ayrton Senna, um dos mais notáveis pilotos de sempre. Mais de uma década ao longo da qual a Formula 1 tem vindo a perder interesse, de forma recorrente, em grande parte devido à quase total ausência de pilotos carismáticos. Um observador menos avisado que hoje em dia olhe para a grelha de partida de um Grande Prémio, apenas encontrará dois ou três nomes: Schummacher, Alonso e pouco mais. Isto por agora, porque para o ano nem Schummacher teremos, portanto a tendência é para monopolizar ainda mais as classificações. Faltam pilotos como Prost, Mansell, Pirquet, Villeneuve, por exemplo. É que, na década de 90, Senna disputava em pista (e não só) com pilotos de grande nível e, quando terminava uma corrida em primeiro conhecia-se o nível e o nome dos vencidos. Hoje em dia o Alonso e o Schummacher ganham corridas atrás de corridas e, sem desprimor, quase temos de fazer um esforço de memória para nos lembrarmos que o terceiro foi o Button, o quarto foi Fisichella e o quinto foi Trulli.
Ao pretenderem (Max Mosley /Bernie Ecclestone) que a Formula 1 seja, acima de tudo um negócio, um espectáculo televisivo, com horas mais certas do que as que dá o Big Bem, entrevistas marcadas com semanas de antecedência, um rigoroso controlo de acesso à comunicação social, em pistas assépticas, com pilotos e carros o mais longe possível das multidões e com investimentos descomunais (apresentados abaixo), os “homens que mandam” neste desporto estão a contribuir, decididamente, para a sua “morte” a médio prazo.
Lista dos orçamentos das equipas por ano (2006)
*fonte: Revista Business F1
Maclaren: US$ 402 m
Toyota: US$ 383 m
Honda Racing: US$ 371 m
BMW: US$ 368 m
Ferrari: US$ 319 m
Renault: US$ 292 m
Red Bull Racing: US$ 195 m
Williams: US$ 130 m
Super Aguri: US$ 92 m
Spyker Racing: US$ 74 m
Toro Rosso: US$ 64 m
Duarte Felix da Costa
Ao pretenderem (Max Mosley /Bernie Ecclestone) que a Formula 1 seja, acima de tudo um negócio, um espectáculo televisivo, com horas mais certas do que as que dá o Big Bem, entrevistas marcadas com semanas de antecedência, um rigoroso controlo de acesso à comunicação social, em pistas assépticas, com pilotos e carros o mais longe possível das multidões e com investimentos descomunais (apresentados abaixo), os “homens que mandam” neste desporto estão a contribuir, decididamente, para a sua “morte” a médio prazo.
Lista dos orçamentos das equipas por ano (2006)
*fonte: Revista Business F1
Maclaren: US$ 402 m
Toyota: US$ 383 m
Honda Racing: US$ 371 m
BMW: US$ 368 m
Ferrari: US$ 319 m
Renault: US$ 292 m
Red Bull Racing: US$ 195 m
Williams: US$ 130 m
Super Aguri: US$ 92 m
Spyker Racing: US$ 74 m
Toro Rosso: US$ 64 m
Duarte Felix da Costa
2 Comments:
Não percebo teu artigo.
O shummacher pode não ter carisma (se calhar para ti e para outros), mas mesmo com orçamentos inferiores da Ferrari é o piloto mais vitorioso de sempre - e o melhor dos últimos anos.
Tão bom, tão bom, que retirou a competividade à F1 nos últimos anos - isso sim!
Acredito que quisesses constatar este facto com o teu artigo, pois se não te lembravas quem ficava em 3º e 4º era porque não interessava, já que sabias quem tinha ganho.
E os teus parágrafos não batem a bota com a perdigota! Sorry!
Nao penso o mesmo que tu. Muito pelo contrário!
A verdade é que apesar do artigo constatar exactamente que hoje em dia não existe competitividade na F1, a forma como Duarte expõe a situação, é perfeitamente válida! Prova disso (para mim) é o facto de apesar de ser um mero leigo em assuntos automobilísticos (como a grande maioria, desculpem)nunca me lembro realmente do 3º, 4º ou 5º lugar e por aí adiante.
A pergunta, quando não consigo acompanhar a emissão, é sempre: Quem ficou em 1º? O schumacher ou o alonso?
E não está aqui em causa os orçamentos de cada equipe, apesar de estarem assinalados.
Sem dúvida que schumacher é um excelente piloto, o melhor de sempre talvez, e prova tal facto com a brilhante exibição neste último GP (não morro de amores por ele, mas obrigo-me a reconhecê-lo como o melhor). Mas a maneira como criticas duarte é ridicula, muito mais quando ele próprio é o primeiro a dizer que schumi retirou a competitividade à F1! Ao fim e ao cabo, é disso que o artigo trata (na generalidade). Não de schumi em especial, mas de toda a F1 que hoje em dia não desperta o interesse que despertava à 10 anos atrás (basta para isso observares as audiências)
Portanto, quem não percebe a tua crítica, sou eu.
Sorry!
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